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Histórias de antigamente



Histórias de Antigamente

Oi, gente!

Quem não gosta das histórias de antigamente? Eu sempre gostei. Quando eu era criança, sempre que surgiam histórias de uma época, que não era a minha, ficava de orelha em pé. Perguntava detalhes, esticava o assunto só para meu avô ou minha avó não interromperem, por uma urgenciazinha cotidiana, ou por algum amigo chamando meu avô para jogar truco, aquele momento tão prazeroso.


Quando vi na livraria o título Histórias de antigamente, de Patrícia Auerbach, senti vontade de ouvir de novo as histórias do passado. Comprei o livro e me diverti com as narrativas de uma época em que não se tinha geladeira. Como fazer um sorvete, por exemplo? Como as pessoas de antigamente conseguiam se organizar no uso do banheiro? Uma casa de oito integrantes para um banheiro apenas? E se duas ou mais pessoas sentissem vontade de usá-lo ao mesmo tempo? Qual a saída? Um penico? Ou um bom aperto para lembrar?

Outra divertida narrativa é a da chegada da Tv na casa do brasileiro. Lembro-me de meu pai contando que, à noite, em sua casa, vinham conhecidos de quase toda a rua e do outro quarteirão também para assistir às novelas. Meu pai dizia, orgulhoso: "Eu fui o primeiro a ter TV na rua, então minha casa, toda noite, era cheia. Eu gostava porque eu era molequinho, mas sua avó ficava brava, queria sossego e ficava uma fera quando algumas crianças, encantadas com a novidade, esqueciam de ir ao banheiro e faziam xixi no taco dela".

Eu fico imaginando a animação depois que a novela acabava, quanta conversa, quanta algazarra de criança... Acho que nesse tempo as pessoas sentiam-se menos sozinhas. Tudo era mais divertido!

Em Histórias de antigamente, apesar de ser em outra família, a história em torno da tv não era tão diferente da contada por meu pai. Patrícia Auerbach nos conta um episódio, divertidíssimo, em que sua mãe e suas tias organizaram, na própria casa, uma fila, como se fosse a de cinema, com pagamento de entrada e tudo, só para dar o gostinho aos seus amigos de conhecerem aquele aparelho que falava e mostrava " pessoas dentro".

Se eu fosse você, eu correria para a livraria mais próxima para buscar o seu exemplar. É diversão garantida! Para os novinhos, é o espanto com algo que eles nunca imaginariam passar; para os mais velhos, é muita lembrança boa de um tempo, que não volta mais.

Fica a dica!

Fico por aqui.

Regiane Magalhães Boainain


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