Leia- me

De quantas "Alices" precisamos para realizarmos uma fiel leitura de nós mesmos? Encontrar respostas às nossas perguntas, muitas vezes, exige um introspectivo trajeto. Não é tão fácil entender que todas as respostas residem dentro de nós.

Isso porque o lugar dessas respostas também é o mesmo de nossas perguntas. Fiquei pensando nisso enquanto lia a história de uma garota que possuía fios aglomerados de dúvidas em seu estômago.

Leia- me, de Amanda Crespo, ilustrações de Paula Bonet, tradução de Luciana Pudenzi, editora Berlendis & Vertecchia Editores é um texto catalão que revisita Alice no país das maravilhas de uma forma inusitada e, ao mesmo tempo, em uníssono com a proposta da busca de uma identidade. A personagem se envereda em seus sonhos e acaba encontrando uma fiel leitura de si mesma . Nessas andanças, ela encontra:
Escuridão...

Papéis em branco...

Além de pessoas que escrevem e uma lagarta.
Após muitas aventuras, a garota se dá conta que só estava sonhando... Porém, ao despertar, ressignificou o que viveu de uma forma tão concreta, que acabou encontrando todas as suas respostas na escrita.

As ilustrações de Paula Bonet complementam a riqueza da escritura, dando um frescor a uma Alice moderna, romântica e cheia de inspiração. Os traços são sensíveis, com tons exuberantes. Imagens que são de acariciar os olhos de qualquer um.
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